segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Anjos

      Quando eu era mais nova, beem mais nova, me diziam que quando as pessoas se calavam no meio das conversas, ou que ficava um silêncio num ambiente propício a conversas, anjos estavam passando. Eu acreditava. Não que agora eu não acredito em anjos, mas é que meus anjos não vivem no silêncio. 
    Meus anjos gritam, riem, dançam e cantam. São chamados de Dani, Bia, Nath, Bê, Gui, Mari, Lu…Todos por apelidos carinhosos (ou muitas vezes de deboche, né Bruxão?!). Eles brincam de um tal de “Milk Shake de Primeira Qualidade”, jogam baralho e tocam violão. Gostam de açaí e de trance. Quem sabe um sertanejo ou um funk. Mas todo sábado o que eles gostam mesmo é de “Deus é 10, Deus é show”. Os sorrisos em seus rostos não escondem: felizes são. Os anjos mais sorridentes que já conheci. Adoram contar piadas e o silêncio que eu achava que existia nesses seres celestiais se quebra numa gargalhada.
    Meus anjos se apaixonam e podem até voar pelos céus: toda noite quando sonham. Suas asas se traduzem no tamanho de suas imaginações. Às vezes, tropeçam, caem de suas nuvens e se transformam em pequenos trapaceiros espertalhões. Contudo voltam ao seu espírito puro de anjo.
    Eles podem até zombar de você, mas te carregam e te dão a mão pro que precisarem. Por isso a única palavra que os resume é justamente o que os caracterizam: Anjos. Meus queridos anjos.

Com amor divino e celestial a todos os meus anjos,
Mel

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu e meu tempo

      Era tudo para ser uma semana perfeita após um final de semana perfeito. A alegria ainda reinava meu coração e as músicas cantadas no sábado e domingo grudaram na cabeça. Meus “sobrinhos” conversando comigo, falando que tinham adorado o EAC. Minhas amigas animadas. Sem prova na semana. Pós-encontro no próximo fds. O que poderia dar errado? A gente dar um basta. 
       Um relacionamento sem confiança não é uma relação. Não podia continuar assim. Eu queria ser forte, mas as lágrimas corriam pelo meu rosto. Impossível você ter feito aquilo. Inimaginável. Aquele monstro pelo qual chorava não podia ter vindo de você. Mas sua máscara tinha caído.
       O problema não foi a quebra, vamos assim dizer, mas o ambiente onde tudo aconteceu. Os olhares e falas alheias não escondem nada. O julgamento deles vem pior do que de nós mesmos.
       Aquilo me dava agonia. Não podia chorar nem mais um dia. Nem uma tristeza podia atrapalhar aquela alegria que acalmava meu coração. Resolvi conversar. É de praxe quebrar paradigmas quando o assunto é o coração. Eles estava inconformado.
       Mais lágrimas caíam ao meu rosto e a nossa conversa parecia eterna. Acreditar ou não? Você dizia que sim, mas eu ficava com um pé atrás. A confiança depositada em você em todo aquele tempo não poderia ser deixada de lado. Só que meu racional começava a dar o alerta. 
       Tempo. O grande curador das dores. De qualquer dor. Quem sabe ele cure mais uma vez o infortúnio de ter meu coração despedaçado novamente. Espero que venha e traga mais uma vez uma vida de conforto.

Pensamentos ao alto,

Mel

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um final de semana inteiro na presença da perfeição

      Só quem trabalha ou faz que pode sentir a emoção, o encantamento. Trabalhar no Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC) me fez reencontrar com o Senhor. Maior magia ainda, foi ser Tia de Círculo, levando a palavra para um grupo de adolescentes, como eu.
      Em cada um daqueles jovens, eu me assemelhava. Era na timidez, nas risadas, nas piadinhas, nos gestos…Eu me via refazendo aquele encontro.
digitalizar0004       As palestras foram feitas por jovens um pouco mais velhos que eu ou até da mesma idade. Foi sobre família, Eucaristia, amizade e o Adolescente No Mundo de Hoje. As adorações aproximou aqueles adolescentes de Cristo. E eu me emocionava, chorava num momento de sábado. Era de felicidade, meu coração estava lá no alto. Aquele era o meu lugar. Eu me encontrei! Lugar seguro e sagrado.
      Que venha o pós, com toda a galera reunida, mas uma vez em união. Os outros sábados com alegria em reunião. E o próximo ano com muito mais encanto, Deus, amigos, encontristas e paixão.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Você de Ficha Limpa

Sem dramatizações por aqui no momento. O assunto DE FATO interessa (ou TEM que interessar) a todos os brasileiros. A política.

Você pode sempre achar que é um negócio chato, mas você já pensou em fazer alguma coisa para ajudar o rumo do nosso governo? Se não, pense agora. Alguns foram mais adiantados e já fazem a diferença. É o grupo do Avaaz.org.

Eles não só se preocupam com a política, como também com diversos assuntos do mundo, como os direitos da mulher e o meio ambiente.

O assunto do momento e que mais me preocupa é a Ficha Limpa. Pra quem não sabe, a Lei foi aprovada (mais informações procure no site da organização ou até no Google). Mas agora os políticos que foram prejudicados pela lei estão recorrendo ao Supremo Tribunal de Justiça para a lei só entrar em vigor em 2012, o que pode dar m*rda, já que eles podem fazer umas malandragens e ficarem adiando a atuação da Ficha Limpa.

E agora? FAÇA SUA PARTE. Entre aqui. O link já vai cair no assunto que estou falando. Para maior entendimento, leia o que eles tem a falar. Se não é cadastrado, cadastre-se. É rápido. É preciso de 100.000 assinaturas e a sua FAZ a diferença. Chegou a hora da mobilização!

Um tanto quanto revoltada,

Mel

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Amor pleno

Bem, acho que esse meu pequeno espaço de desabafos foi descoberto. hauhauhau. Que seja.

Nesse final de semana, uma pessoal muito especial chegou para mim e disse: “Amo você”. Vindo de uma amigo(a), é maravilhoso e…simpático (?). A questão é quando esse pequenino conjunto de verbo + pronome, causam um efeito arrebatador no teu corpo.

As palavras, talvez, não vieram em boa hora. Aquele meu amigo perfeito do qual falei, estava com medo de pronunciá-las, mas como ele mesmo disse que não conseguia escondê-las de mim, - mesmo sendo errado dizê-las e minha curiosidade era tamanha - ,  ele as soltou.

Sendo mudada com o tempo e com as experiências, meu coração não pulsou de maneira inquieta. Me contive ao pensar num futuro próspero com a pessoa à minha frente. Em vez disso, fiquei pensativa, enquanto sorria e acariciava-o. Primeira vez que consigo fazer tal combinação. Numa hora dessas ou eu faço uma ou outra.

O que me deixa confusa e reflexiva, é que eu fico feliz apenas de estar por perto daquela pessoa, sem obrigações, sem enjoos - vamos assim dizer - , sem….Sem aquele sentimento avassalador que invade tua alma e te faz sonhar com o outro, já achando que ele é o amor da sua vida. Um sentimento viciante que te faz liberar emoções de modo extremo que em “condições normais” você não faria. Sem a paixão. E sem isso eu posso estar ao lado dele me sentindo feliz e admirada. Protegida e encantada. Quem sabe até amada.

Sendo uma adolescente falando de “amor” seria até um infortúnio. Mas se eu consigo ter compromisso sem paixão, mas ainda com o bem querer e o desejo, o que me resta? Me resta pensar só na pureza e plenitude do coração? Na belíssima amizade que nos foi concedida? Somente isso pode ser julgado como justificativa? Será?

Já bem longe daqui,

Mel