quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu e meu tempo

      Era tudo para ser uma semana perfeita após um final de semana perfeito. A alegria ainda reinava meu coração e as músicas cantadas no sábado e domingo grudaram na cabeça. Meus “sobrinhos” conversando comigo, falando que tinham adorado o EAC. Minhas amigas animadas. Sem prova na semana. Pós-encontro no próximo fds. O que poderia dar errado? A gente dar um basta. 
       Um relacionamento sem confiança não é uma relação. Não podia continuar assim. Eu queria ser forte, mas as lágrimas corriam pelo meu rosto. Impossível você ter feito aquilo. Inimaginável. Aquele monstro pelo qual chorava não podia ter vindo de você. Mas sua máscara tinha caído.
       O problema não foi a quebra, vamos assim dizer, mas o ambiente onde tudo aconteceu. Os olhares e falas alheias não escondem nada. O julgamento deles vem pior do que de nós mesmos.
       Aquilo me dava agonia. Não podia chorar nem mais um dia. Nem uma tristeza podia atrapalhar aquela alegria que acalmava meu coração. Resolvi conversar. É de praxe quebrar paradigmas quando o assunto é o coração. Eles estava inconformado.
       Mais lágrimas caíam ao meu rosto e a nossa conversa parecia eterna. Acreditar ou não? Você dizia que sim, mas eu ficava com um pé atrás. A confiança depositada em você em todo aquele tempo não poderia ser deixada de lado. Só que meu racional começava a dar o alerta. 
       Tempo. O grande curador das dores. De qualquer dor. Quem sabe ele cure mais uma vez o infortúnio de ter meu coração despedaçado novamente. Espero que venha e traga mais uma vez uma vida de conforto.

Pensamentos ao alto,

Mel

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