domingo, 31 de outubro de 2010

Inocência em Jogo

      A tal “Inocência em Jogo” que venho falar é da peça de teatro que vamos apresentar na minha escola (um dos projetos a serem cumpridos, vulgo lista ao lado). Desde o começo do ano nos empenhamos em montar cenário, figurinos, trabalhar os atores - que são nossos colegas de sala-, e ter muita criatividade em cada um dos setores. Eu como uma das diretoras artísticas cuidei mesmo da parte…artística. auhauaha. Porém, o envolvimento foi tanto que Diretores Gerais, Artísticos e Financeiros trabalhavam juntos em qualquer parte de criação desse espetáculo.

OgAAAIKD0NwDg0YoWv763jynWqdGZe0Hva_MHFuIh1zmqINySXQXB2dCRCbmh40vAQvKHhUT6Az9Q9AHdtguwHyBnRsAm1T1UGZ97uV-zJA8niWB7NTcwFZ21Cby         
        A história fala sobre 8 crianças que brincam no parque. No entanto, por mais que pareça uma simples história infantil, a peça não traz apenas risinhos, brincadeiras de criança, pirulito e bala. Sentimentos e atitudes passados na peça por essas inocentes – ou não – crianças, podem ser encontrados na vida de “gente grande”.

        Se vocês não são de Vitória-ES, fica só como informativo. Mas se você mora perto, por favor, venha conferir esse grande trabalho que, com a minha certeza, está muito bom.
        Todo suor, lágrimas, risos nossos e, literalmente, caidas dos atores, fizeram desse mais um projeto de vida incível. Não perca!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um caminho, amor

“Dos sustos que me fazem chorar,
Teus olhos desviados, os meus,
Temem seus afagos, ó ceus
De num suspiro acabar

Veja, meu amado, os versos simples
Lhe suplicam. Diga como o amor
Deixa muitos corações livres,
Balançados pela brisa do fulgor

Sinta a paixão, a verdade que vê.
Se não é mais aquela que crê,
Abraça-me num recanto de sossego,
Para vivermos mais uma vez no aconchego”

Mel                .    

Música linda. Caso queiram a tradução, clique aqui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Barreiras

“Um campo de força se forma me envolvendo. Os maus olhados, as coisas ruins que vem do mundo lá fora, diferente do meu particular, não passam pela barreira. O problema é se os bons entrarão e se os meus sentimentos bons se propagarão. Sinto medo de me tornar uma pessoa fria para que eu possa, dentro dessa barreira, viver em paz.”

Assinado,

Mel

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Exageros

      Me recuso a falar de sentimentos numa época como essa. Acho que nem foi com o tempo que aprendi a parar de uma vez de me entregar demais à uma relação, de achar demais, de gostar demais, de vivê-la mais. Tudo no exagero não é bom. Mas a paixão nos pega e nos transforma em insanos. É difícil..Fico até sem palavras para mais nada dizer.
    Você, mais novo que seja, me ensinou algo, que deveria ter aprendido a tempos, em 5 minutos. Desculpas pelos meios descuidos, pelos meus carinhos excessivos, por eu querer estar presente demais, por dizer demais.
     Obrigada, mas por todos esses dias que passei ao seu lado, sentindo seu perfume quando minha cabeça estava encostada no seu ombro; quando seus olhos se encontraram com os meus e nos derretemos num beijo carinhoso. Obrigada apenas pela companhia.

Assinado,                       
Mel 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Estalinhos para o 11º Mini Onu

        Se eu não me engano, comentei que iria para BH nesse feriado para participar de mais um projeto que estava louca que acontecesse: 11º Mini Onu. Estou aqui com a maior simplicidade para falar como foram meus dias.
        Éramos uma turma de 30 alunos. Ninguém se conhecia por inteiro. Eu por exemplo nem sabia o nome de muitos. Dentro do ônibus, brincadeiras e graças tomaram conta do lugar: Ali estava começando mais uma jornada.
        Todos os dias tinham algo em especial. No hotel delicioso no qual estávamos, reuniões (Mitocôndria.. auauha), estudos, danças, lanches fizeram parte de mais um dia.As sessões na PUC-MG nos deixavam ansiosos e trêmulos (principalmente eu). Falando em sessões, as minhas foram ótimas, ainda mais acompanhadas de amigas importantíssimas como Olívia e Manu! Me ajudaram bastante e me confortaram só pela presença.
        Os amigos que fizemos lá fizeram a diferença na nossa caminhada. Agradeço principalmente ao Vene (Venezuela) e ao Dundum (Irã). Ótimos companheiros de comitê. Se bem, que as vezes a situação nem parecia de um espaço diplomático. Os risos e gracinhas tomavam conta do local por diversas vezes. Os diretores – maravilhooosos – sempre muito atenciosos tentavam, mas o decoro dos senhores delegados se perdia numa ironia.
        Foi triste a partida.  Não pude me conter por muito tempo de choros. Ainda uso a pulseirinha de identificação, e sabe-se lá quando vou tirá-la. Porém o que fica mais guardado mesmo são os momentos alegres, os jantares no shopping, as dancinhas minhas e do André, do samba! auhauuahah. Tudo isso (e mais) e todo o contexto de união que nos envolvia deixa essa viagem com um gostinho de quero mais. Não ganhei menção honrosa, mas honra maior seria estar mais uma vez nessa experiência incrível.


Palmas diplomáticas para todos os delegados, para o companheiro Renarth(Restart) e principalmente para nossa querida e importantíssima, Néia,
Mel

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Meta cumprida!

     Não precisa ser um grande observador para notar que ao lado direito do blog eu tenho alguns tópicos. E um bem importante é o do “Projetos”.
     Dia 18 e 19 Setembro eu consegui concluir um dos projetos mais lindos: o EAC. Caso queira saber o que achei desse meu final de semana, clique nos links a seguir: 

     Porém, mais um projeto está por vir, e logo nesse final de semana.
Sexta-feira eu viajo para BH para participar de um projeto desafiador. E como!
     A Mini-Onu tem seu objetivo acadêmico, mas é muito divertido. Não tem aquela história de que “Se não sabe o que está por vir, pergunte para quem está voltando”? Então, por isso eu posso ter a certeza que vai ser muito bom. Mas não quer dizer que ansiedade não reina em mim.
     Naturalmente já sou uma pessoa ansiosa. Agora eu fiquei 20x mais! Sim…Parei no cardiologista porque estava começando a ter tonturas. Calma, calma. Eu ainda chego até a Mini-Onu. Só espero não surtar!
     Então é isso ai. Estou estudando bastante. Torço para que a Mini-Onu seja uma das melhores experiências que terei. E se for possível, colocarei tudo aqui no blog ^^

Ansiosíssima,

Mel

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

És tu, Brasil, ó pátria amada

      Xinguei, mas não podia. Me estressei, mas não queria. Tive esperanças, mas não consegui.

     As eleições de 2010 para Presidente, Governador, Senador, Deputador Estadual e Federal me deixaram boquiaberta. Apenas a face se moveu. Nenhuma palavra merecia ser dita.
    
Jurei que iria vir aqui no blog e reclamaria, ofenderia a todos os eleitores brasileiros. Ou melhor, quase todos, pelo menos. Mas na verdade, optei apenas pela crítica. Crítica aqui que darei sem sentimentos. Pois não há sentimento algum que demonstre que os próprios filhos deste solo, que és mãe gentil, pátria amada – mais parece que não -  Brasil, reúnam-se em saletas apertando míseras teclas, escolhendo a própria merda (desculpa o termo), que será seu futuro.
    
Disse anteriormente que as pessoas só reclamam. E agora me vejo mais uma vez almoçando vendo o telejornal do dia e as manchetes passando: “Protesto acaba em morte”; “Mulher é violentada pelo marido”; “Mais mortes no trânsito causam desespero” e os inúmeros roubos diários, envolvendo menor ou não, com porte de arma ou com uma faca na mão. Acaba sendo hilário. Rotina virou esse dia-a-dia do “jeitinho brasileirinho”. O brasileiro tem essa mania de se auto-excluir das responsabilidades de cidadão na hora do voto, escolhendo os candidatos frutos do marketing, porque ficou com preguiça de pesquisar por pelo menos 1 h para escolher quem seria, de fato, o melhor administrador dessa terra, que por incrível que pareça, eu (ainda) acho maravilhosa. Ou também apertando o “Branco/Nulo” porque era mais fácil. E depois quer lutar por seus direitos e pela democracia.
    
É revoltante ver a situação no qual nos encontramos. Vivemos numa grande contradição. Pedindo demais e fazendo o de menos.
    
Alguns não podem se lembrar, mas existe um tal de Hino Nacional Brasileiro. E uma parte me chama a atenção. Diz assim:

“Mas, se ergues da justiça à clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte
.”

Isso me comove. Não ache porque a letra é bonita. Me comove de um jeito agoniante. Não há nacionalismo mais em nosso país. Preferimos o capital estrangeiro do que nossas riquezas. Me comove, porque esse filhos tão amados dessa terra de formoso céu, risonho e límpido, tem a vergonha de gritar: “EU AMO MEU PAÍS.”

Pega tua bandeira e grita. Aja como um brasileiro que se importa com tua vida e a dos seus irmãos do Brasil. Tira esse cabresto e vai à luta! Viva o Brasil, um sonho intenso, um raio vívido!

Sem mais,

Mel 

 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Tal Brincadeira do Fingir

“Can we pretend that airplanes in the night sky are like shooting stars? I could really use a wish right now”

      Fingir, uma coisa tão fácil. Às vezes dói o coração, mas fingir acaba sendo um curativo – não um remédio. Quem já não fingiu? Falar que adorou um presente inútil ou quando diz: “Ah, não precisava”, mas no fundo estava dizendo: “Ainda bem que ela(e) me deu um presente né?”. Uma opnião de roupa, elogios. Por mais que seja incoerente, fingir pra mim não é a mesma coisa que mentir. Fingir seria mais como omitir.
     Mentiras são pronunciadas em palavras e imagens. A omissão fica mais subejtiva, quem sabe um olhar, um sorriso, mas em sua descrição quase ninguém nota. Sabe aquela “cara de paisagem” que fazemos quando alguém está falando, falando e falando com você, mas sua vontade é de sair correndo dali porque não aguenta mais? Ou quando contam uma piada e você ri, -  e num clichê -  para não perder a amizade? Tais exemplos como esses trazem muito mais por trás. Fingimentos levam consigo uma máscara que encobre o sentimento ali escondido.
     Eu sempre fui contra mentiras e deslealdades. Por isso ando de consciência limpa. Porque eu finjo. Não com malícia, finjo porque é preciso fingir. Porém, há um outro tipo de fingimento. Aquele que ajuda. Em primeira impressão é difícil entender – é que eu adoro inventar categorias.
     O “fingimento que ajuda” é aquele que você o pratica como solução de algum problema. Esse é o que eu mais utilizo. Eu finjo escutar meu coração,  achar que eu escolhi o certo. Finjo em pensar que estou fazendo o melhor pro meu futuro e pro meu planeta. Que eu estou fazendo o que posso e que esse é meu limite. Cheguei ao ponto. Finjo que cheguei no meu limite!

     Nós fingimos que chegamos no nosso limite. Ficamos sentados reclamando, já nos posicionando como incapazes, porque somente o outro terá que fazer alguma coisa para mudar seu país, sua vida.
     O problema de você estar sem dinheiro ou de não ter uma família com relações muito boas acaba sendo jogado em desculpas de que só existe robalheira e que a sociedade hoje está corrompida. “Corrompido” pode estar os corações e mentes dessas pessoas fúteis e, vulgarmente falando, malcriadas.
     É quase depressivo ouvir de muitos que estamos num tempo de inércia, que ninguém vai às ruas para lutar! E não só falo de políticas e seus direitos como cidadão. NÃAO! Falo no cotidiano familiar, em amizade e em relações profissionais.
     Será que luta para uma família melhor? Ou espera que seu pai, sua mãe, irmã(o) fique do jeito que quer para te fazer feliz? ACORDA! E mude VOCÊ! Pare de fingir que você não tem nada a ver com o que acontece lá fora e dentro da sua casa. Não ache que sendo arrogante e rude as pessoas te temerão e isso fará de você uma pessoa melhor, respeitada. Isso tudo demonstra MEDO. Medo de arriscar, de saber que há chances de perder. É fraqueza! Incompetência! É disso que você próprio se denomina estando apenas parado!
      Pense, arrisque, evolua. Crie, mude, sustente e inove. Faça de você uma nova pessoa. Faça do próximo uma nova pessoa. Pense em coletivo. Só a compartilhação dos bens pode te trazer retorno. A partir do momento que seu pensamento estiver voltado não só pra você, muitos outros estarão, vindo dos demais que pensarão assim como o “Novo-Você”.

Assinado,

Mel