Ponto final ou uma vírgula?

Eu fiquei um bom tempo sem escrever aqui. E o pior é que foram as semanas mais movimentadas do ano. Mas eu só vou contar o que está acontecendo nesse momento.

Um maravilhoso amigo meu, que tinha namorada, chegou em mim na Noite de Talentos (ah, eu não passei no teste =/ ). Ele é inteligente, uma graça, fortinho (hehe), duente que nem eu nas horas necessárias.. TUDO igual a mim. Mas o menino que desde o começo do ano eu estava encantada, também chegou em mim. Mas ele fez uma coisa muito palha.

Hoje, somos amigos. Já o meu amigo quase perfeito, me busca nos lugares que eu estou só para não voltar sozinha, conversa comigo toda hora e sempre quer meu melhor. O meu novo amiguinho as vezes me magoa. A gente ri, se diverte, se abraça e meu coração ainda fica abalado quando o vê. Não era só encantamento.

Por que não gostar do que é certo? Da pessoa que te coloca pra cima sempre e que te faz bem? Que te faz rir e brinca sempre com você?

Será que o certo é sempre o certo e o errado sempre o errado?

As lágrimas de hoje me fizeram pensar melhor. Tenho medo de escolher o melhor lado por ser melhor para mim. Mas meu coração vai se sentir apaixonado ou apenas confortado?

Cheia de indecisões,

Mel

Teste

Lembra de um dos meus últimos posts falando sobre a Noite de Talentos da minha escola? Então.. Eu fiz! Eu estava muito nervosa. Eu ensaiei bastante com minha amiga e fomos cantar. Achei que só veria o teste aqueles que fossem participar. Mas não. A escola inteeeeeira estava lá no auditório. E o nervosismo de antes, aumentou. Eu tive uma reunião muito importante da Mini Onu antes. Mas não consegui prestar tanta atenção. Sempre o nervosismo vinha. No meio da reunião, me amiga me manda uma mensagem: “DESCE!!!”. Era a minha vez. Eu ia tocar.

Desci correndo. Meus amigos querendo descer comigo para me ver. Todo  mundo estava me apoiando. Fazia fila para entrar no auditório. Meu coração batia forte demais. Quando entrei naquela sala, vi que quem estava julgando era o professor de História, do qual sou monitora. Meu medo aumentou. Porque ele toca e eu fiquei com mais vergonha.

E chamaram: “Banda da Melina”. E fomos lá. Meus amigos gritando, assuviando. Não olhei para ninguém. Apenas pros meus amigos. Me senti mais confortável. E a partir daí, a música começou.

Durante todo o tempo que toquei, fiz caretas e até fechava o olho. Queria que ninguém me visse. E para piorar, o cara do som desregulava tudo.

Mas no final, eu senti um alívio. Eu iria me arrepender mais se não tivesse tocado. E mesmo se eu não passar, eu sei que tentei! Na verdade, eu passei de um teste ainda maior. O da coragem. De correr atrás dos seus sonhos. Essa foi, sem dúvidas, a maior “nota” tirada.

Aqui vai um vídeo meio “tosco” meu, cantando. Não ta muito bom. Mas… dá uma olhadinha:

A música é da Taylor Swift com os Boys Like Girls: Two is better than one.

Corajosamente,

Mel

Dias de descanso?

Parece que não tive férias em julho, mas isso não fez de mim uma pessoa mal humorada. Esse final de semana me fez dar uma descansada. Será?

Vamos começar por sexta. Além de todos os compromisso de sexta no dia todo – exceto o Curso de Redação que eu amo – tive que acabar uma monitoria – de História, do prof. mais lindo e roçeiro de todos *-*. Mas isso não me indagou (?). Sábado, eu tive um Curso Compacto, para relembrarmos a matéria do 1º ano. Tinha MUITA gente. Sendo que a supervisora da minha escola disse que talvez o curso não teria, porque só tinha 28 inscritos, mas na prática, a sala quase não comportou umas 50 pessoas, se não mais. Ah, tinha uma menino lindo, mas quando fui ver era um que minha amiga tinha ficado e quem é mó…babaquinha ¬¬. Whatever. Porém, no mesmo dia, o meu prof. lindo de Hist avisou que na prova não cai mais uma matéria que ele tinha dado. Mas eu como monitora, tinha feito todas as perguntas para segunda-feira. AAAh, me deu vontade de esquecer todo o jeitinho e belezura dele e voar em seu pescoço. Horas de trabalho…

A tarde, eu achei que teria tempo para dormir, mas de 13h às 16h30min passaram muito rápido. E eu tinha que ir para casa de uma amiga, para irmos ao show de @ivetesangalo com Exaltassamba – sem contar que mais da metado do caminho era a pé. Tudo nos conformes, fomos ao show. O que me fez esquecer de tudo. De qualquer problema e impecílio. Tinha muita gente bonita. Mas é claro que também tinha os…No entanto, eu tenho que contar: “conheci” – entendam como quiserem – um cara lindo. Ta, ele tinha barbinha, mas dava um charme. Ele era loiro, dos olhos claros, sorriso lindo. Com muitas histórias de vovó para contar para os netos, eu fui para casa feliz. Acabei dormindo na casa da minha amiga.

Hoje é domingo. DIA DOS PAIS! Que delícia. Ele que me buscou. Ele é um fofíssimo. A gente teve um almoço delicioso. Mas não. O dia estava perfeito demais. Falei muito cedo.

Fazer o que, eu tenho gente em casa que adora gritar e encher o saco. Ô sô! Mas ta. Eu ainda posso dizer que meu final de semana foi gostoso.

Ixi! São 22:22 (:D) e eu tenho dever de casa pra fazer e tenho que dormir que amanhã tem aula. E amanhã tem monitoria, ensaio…AAAAA! Tchauzinhoo!

Com pressa,

Mel

Noite de Talentos

 “Guess what?” Vou tocar na frente da escola toda. aaahuahuahuahu.

Isso vai ser muito hilário. Eu e mais três amigas (talvez uma amiga desista, vamos ver), tocaremos violão e serão umas três músicas. E pode acreditar. Eu estou muito animada! auhauah

Mas dentro desse contexto feliz, eu queria falar sobre uma coisa: é tão irritante ver as pessoas se aproveitando de outras só porque possuem algum talento, e tenho certeza que logo mais, a pessoa “aproveitada” será largada.

Tocarei com minhas amigas e elas podem não ser as melhores, mas sabem fazer direito! Formaremos um grupo que quer tocar por prazer e não por querer “ganhar” e fazer o melhor. E me chateou muito quando vi que tinha esse tipo de pessoal, jogando “sujo”. Eu só tenho dó. Da menina talentosa, por se juntar a pessoas como a aproveitadora, que eu também, só posso ter dó.

Assinado, Mel

Aonde está você

Eu o conheci numa sala de inglês, com apenas mais oito colegas e um professor. Todas as aulas eram tão divertidas, espontâneas, cheias de palhaçadas e sempre acontecia alguma coisa. Se você perdesse uma aula sequer, iria estar desatualizado.

Apesar da turma pequena, éramos tão entrelaçados, por mais que fôssemos de lugares diferentes, paixões deisiguais e até aversão a um ou outro.

Após o primeiro semestre, chega esse outro. Como de costume, chego atrasada. Encontro uma sala pequena, até um pouco desconfortável. Apenas dois dos amigos que fizera no semestre passado estavam ali. E só teria mais uma no grupo, mas ela faltou. Todos sumiram, tiveram seus motivos ou apenas se mudou. Como ele.

Fiquei perplexa ao ver sua ausência. E sim, percebo a contradição nessa frase. Mas foi estranho estar ali. Por muito tempo parecia estar sozinha. Nem meus outros dois amigos pareciam me entreter mais. Senti saudades.

Aquele buraco no meu peito que fora superficialmente cicatrizado, foi reaberto delicadamente. No entanto, fiquei um tanto surpresa. Eu não me sentia melancólica, nervosa, rancorosa ou até fraca com aquilo. Eu senti sinto um vazio. Um vazio que incomoda, que parece não ser preenchido (nem com meus desabafos aqui).

Indo para casa, passo em frente à casa dele, como todas terças e quintas. Não olho. Eu não poderia chamá-lo, ele não me atenderia.

Algo precisa me preencher por definitivo. Nem frestas ou rachados deverão permanecer nesse coração abalado.

Ouvindo: Got Your Back – Keri Hilson ft. T.I.

Mel

Todas são assim?

Eu sinceramente não tinha um título melhor. Sem condições de querer e porder pensar hoje.

As férias estão oficialmente acabadas. Mas não é por isso que o estresse tem que rolar, certo? Ta, mas com minha irmã é quase impossível.

Ela já tem uma personalidade forte e não é tão sentimental quanto eu, creio eu (sempre crendo). Mas é claro que toda pessoa é humana, tem seu lado humano e sensível. Não estou falando que ela 100% racional e que deixa as emoções de lado quando quer. Não. Mas comparadas a mim, posso dizer que sou mais “manteiga” do que ela.

Posso dizer que é certo que eu tenha me tornado uma pessoa mais madura e…arrogante por causa dela. Claro que muitos e a maioria dos momentos de raiva, é por minha natureza. Mas que a convivência com a repressão de minha irmã, mudou significamente meu estilo de vida.

Serão os 10 anos de diferença? Ou por que eu só sabia que ela era minha irmã com uns 6 anos de idade? Por ela ter morado uns 8 anos longe de mim? Quem sabe… Agradeço por tudo que minha irmã tem feito por mim. Ela é estilo uma confidente (sei que meus assuntos de adolescentes não a interessam, o que me entristece por um lado); ela me dá caminhso positivos para muitas de minhas questões. Mas será que é preciso o que para que a tranquilidade, alegria, confiança e…o doce amor entre irmãs que podem possuir vidas completamentes diferentes – caso como o meu – mas que são ligadas e que podem fazer desse laço uma grande fonte de aprendizado?

Estou realmente triste de que eu tenha que conviver com isso. Eu preciso balancear entre as responsabilidades escolares, extracurriculares e outros objetivos com o maior de todos os compromissos, que é cuidar, alegrar, proteger, unir e amar a sua família.

A gente pode achar que aquela nota baixa foi o pior momento da sua vida, quando você perdeu um jogo, mas hoje eu digo com clareza e certeza: eu estou passando pelo meu maior problema. A vida não é tão difícil quando há complicações na sua vida familiar.

Quero deixar claro, que amo a minha família. Amo-a muito. E sei que esses problemas ainda são pequenos. E que posso resolvê-los.

Abalada,

Mel

Domingo bom? / Compras

Domigo. Achava que as antigas férias poderiam ser finalizadas de jeito majestoso, alegre. Mas domingo tem aquele seu jeitinho único. De estressas, entediar e enraivecer pobres almas. E eu sei que essa “comunidade” não tem apenas 1 membro.

Para agitar mais o dia, programei fazer muitas coisas: Ler “Persuasão” de Jane Austen (META-ao lado); estudar um pouco as teorias do violão para a aula de amanhã; andar de skate (outra meta) e não sei por que dar uma lidinha no dicionário.

E o que aconteceu? Minha mãe me chamou para ir ao shopping. E eu fiz alguma coisa? Não precisa de resposta.

A ida ao shopping seria rápida, mas sabe como é. As lojas parecem puxar você. E olha que eu nem sou consumista. A questão é que fui provando algumas coisas. E o que era pra sair de mãos vazias, saí com uma blusa, sapato, maquiagem e uma meia. Pelo menos o sapato era para minhamãe.

Mas sabe, o meu problema não é comprar demais, coisas caras. O problema está na atração por besteiras. Por exemplo, na compra da maquiagem eu levei um pó (realmente precisava, juro) e um lápis marrom (não precisava tanto quanto o pó). Mas eu já queria levar um batom rosaaaasso escuro! Muito massa. Eu só usaria aquilo numa noite em que a doideira batesse na cabeça ou que fosse para um tapete vermelho. Como sou uma pessoa tranquila, acho que nenhuma dessas opções se encaixariam. Talvez por coragem, eu usaria uma vez. O batom era realmente bonito, mas eu nem precisava. Mas é sempre assim. Vejo um acessório de cabelo e já quero levar, porque é fofo. Ou um colar, porque…ta usando.

Meu domingo foi basicamente esse. Mas eu estou bem tranquila. Foi um dia bom. Meu primeiro domingo bom. CALMA, não maravilhosamente falando, né?!

*Escutando: Your Body is a Wonderland – John Mayer*

Com muita calmaria,

Mel