Eu não durmo pensando na festa da semana seguinte. Não penso em como sair e fazer loucuras por ter tido uma desilusão amorosa. Eu escrevo. Gosto de quase todos os tipos de música. Mas as que mais me emocionam são as clássicas que apenas possuem um toque do piano. Gosto de cartas e não de chocolates. Sou das antigas. Aquelas que quando alguém a paquera nem dá bola se as intenções forem as de um garotão e não fico pensando se estou abalando com minhas roupas curtíssimas. Gosto de dançar a dois. Com o rosto colado. Gosto da leveza e do romantismo. Gosto de mãos dadas e de um olhar. Desgosto do comportamento de uma micareta, e o de arranjar alguém para outro alguém. As coisas por acaso são as mais envolventes. A palavra amor significa algo muito forte para ser dita de forma impulsiva. Gosto de ouvir. Se falar, que poucas palavras bem ditas não precisem de um discurso maior. É o conteúdo a preferência.
A cortesia, o cavalheirismo que me chamam a atenção, não um jogo de amor. A sutil conquista me fascina. A arte me impressiona. Seja ela música, arquitetura ou, principalmente, pinturas.
Posso dizer que esse mundo é muito desconhecido e que é quase particulamente meu. Mas que acabo entrando num molde para os novos costumes. Esses valores parecem ter ficado num livro de conto de fadas.
Mel
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