Um dia, numa conversa cotidiana, dizia-se assim:
- Eu tenho vontade de viajar o mundo todo, fazer até um mochilão.. – eu disse.
- Eu também…- disse meu amigo
- Mas o problema é que muita gente fala e não vai, acho que vou acabar nem fazendo ou só quando estiver acabado a faculdade ou algo do tipo.
- E quem disse que você precisa esperar alguém pra fazer as coisas? Melina, o que você quer fazer, faça. Não dependa dos outros para realizar seus desejos.
Claro que as palavras não foram exatamente essas, mas foram muito próximas e o sentido foi o mesmo.
Eu sempre me achei uma pessoa de cabeça aberta, que não tinha vergonha e que não tivesse medo de arriscar. Eu que dava iniciativa, tinhas umas ideias e as pessoas: “Não, isso é loucura!” Sendo que talvez nem era tão grande coisa. E eu pensava: “Essas pessoas não vão aproveitar a vida não? Elas se prendem até por bobeiras” . Mas eu era assim - sou no caso. Me conheci um pouco mais e vi que eu tenho muito medo ainda de fazer as coisas sozinhas. De achar que não sou capaz de realizá-las ou ser pessimista demais para achar que algo vai dar errado comigo se o fizer. É triste. Tenho dó de mim.
Mas é bom (re)conhecer nossos erros. Quando a gente passa a se “admitir” é mais fácil de mudar algo. E por isso sei que posso mudar muito a partir de agora. Mudar para melhor, sempre.
Daqui em diante, novas mudanças, sem roteiros, pressões e listinhas.
Ansiosa para o que está por vir,
Mel
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