“Can we pretend that airplanes in the night sky are like shooting stars? I could really use a wish right now”
Fingir, uma coisa tão fácil. Às vezes dói o coração, mas fingir acaba sendo um curativo – não um remédio. Quem já não fingiu? Falar que adorou um presente inútil ou quando diz: “Ah, não precisava”, mas no fundo estava dizendo: “Ainda bem que ela(e) me deu um presente né?”. Uma opnião de roupa, elogios. Por mais que seja incoerente, fingir pra mim não é a mesma coisa que mentir. Fingir seria mais como omitir.
Mentiras são pronunciadas em palavras e imagens. A omissão fica mais subejtiva, quem sabe um olhar, um sorriso, mas em sua descrição quase ninguém nota. Sabe aquela “cara de paisagem” que fazemos quando alguém está falando, falando e falando com você, mas sua vontade é de sair correndo dali porque não aguenta mais? Ou quando contam uma piada e você ri, - e num clichê - para não perder a amizade? Tais exemplos como esses trazem muito mais por trás. Fingimentos levam consigo uma máscara que encobre o sentimento ali escondido.
Eu sempre fui contra mentiras e deslealdades. Por isso ando de consciência limpa. Porque eu finjo. Não com malícia, finjo porque é preciso fingir. Porém, há um outro tipo de fingimento. Aquele que ajuda. Em primeira impressão é difícil entender – é que eu adoro inventar categorias.
O “fingimento que ajuda” é aquele que você o pratica como solução de algum problema. Esse é o que eu mais utilizo. Eu finjo escutar meu coração, achar que eu escolhi o certo. Finjo em pensar que estou fazendo o melhor pro meu futuro e pro meu planeta. Que eu estou fazendo o que posso e que esse é meu limite. Cheguei ao ponto. Finjo que cheguei no meu limite!
Nós fingimos que chegamos no nosso limite. Ficamos sentados reclamando, já nos posicionando como incapazes, porque somente o outro terá que fazer alguma coisa para mudar seu país, sua vida.
O problema de você estar sem dinheiro ou de não ter uma família com relações muito boas acaba sendo jogado em desculpas de que só existe robalheira e que a sociedade hoje está corrompida. “Corrompido” pode estar os corações e mentes dessas pessoas fúteis e, vulgarmente falando, malcriadas.
É quase depressivo ouvir de muitos que estamos num tempo de inércia, que ninguém vai às ruas para lutar! E não só falo de políticas e seus direitos como cidadão. NÃAO! Falo no cotidiano familiar, em amizade e em relações profissionais.
Será que luta para uma família melhor? Ou espera que seu pai, sua mãe, irmã(o) fique do jeito que quer para te fazer feliz? ACORDA! E mude VOCÊ! Pare de fingir que você não tem nada a ver com o que acontece lá fora e dentro da sua casa. Não ache que sendo arrogante e rude as pessoas te temerão e isso fará de você uma pessoa melhor, respeitada. Isso tudo demonstra MEDO. Medo de arriscar, de saber que há chances de perder. É fraqueza! Incompetência! É disso que você próprio se denomina estando apenas parado!
Pense, arrisque, evolua. Crie, mude, sustente e inove. Faça de você uma nova pessoa. Faça do próximo uma nova pessoa. Pense em coletivo. Só a compartilhação dos bens pode te trazer retorno. A partir do momento que seu pensamento estiver voltado não só pra você, muitos outros estarão, vindo dos demais que pensarão assim como o “Novo-Você”.
Assinado,
Mel
1 comentários:
Mel.. Lindo! Parabens pelo blog! Amo você! Hermana aqui
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